Em um evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, afirmou que construção será o motor da retomada da economia brasileira. E, para conseguir isso, gerando empregos e estimulando a produção de insumos, o caminho será o da redução da burocracia e de custos.
Vale destacar que, em julho, o setor criou 41.986 postos de trabalho formais, fazendo a variação de empregos no ano voltar a ser positiva, com 8.742 contratações líquidas, número 0,4% acima do registrado entre janeiro e julho de 2019, quando a pandemia ainda era uma ideia muito distante, restrita a filmes de ficção científica. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
Apesar de o semestre ter terminado com um balanço geral negativo, foi registrado em maio um início de recuperação das vendas, algo semelhante ao observado no comércio varejista e em parte da indústria. De acordo com a CBIC, a expectativa é de normalização dos lançamentos no segundo semestre de 2020, com a retomada das construções que foram suspensas no início do ano. Aos poucos, mesmo ainda em meio à crise causada pelo novo coronavírus, o Brasil volta a caminhar, e a recuperação da economia nacional poderá ter como um dos seus fundamentos o setor de construção, que continua sendo um canal de notícias positivas.