A indústria da construção sofreu uma desaceleração.

A indústria da construção sofreu uma desaceleração.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Sondagem Indústria da Construção, divulgada no último dia 26 de janeiro, revelou que, após a retomada registrada no segundo semestre de 2020, a indústria da construção sofreu uma desaceleração. Foram observadas quedas em diversos indicadores, como número de empregados, utilização da capacidade instalada e nível de atividade no mês em comparação com seu histórico.

Contudo, segundo Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, os dados não apontam para um cenário de reversão da recuperação ocorrida no fim do ano passado. “O desempenho é usual para o mês. Percebemos uma desaceleração, mas não prevemos agravamento, pois as expectativas futuras dos empresários da construção ainda são positivas”, observou.

O relatório mostra que o índice de evolução do nível de atividade ficou em 45,9 pontos no mês de janeiro de 2021. Os dados variam de 0 a 100, com 50 pontos sendo a linha divisória entre aquecimento e redução de atividade. Houve, neste caso, redução, com recuo de 0,4 ponto sobre dezembro.

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A relação entre a construção civil e a recuperação da economia nacional.

A relação entre a construção civil e a recuperação da economia nacional.

A construção civil segue como um setor responsável por resultados que podem impactar em uma recuperação da economia nacional, e os bons sinais permitem que a área olhe para o novo ano apostando em tendências. Uma delas será o uso cada vez maior de drones, que podem ser empregados desde nas etapas iniciais de uma obra, como no caso do serviço topográfico, até a fiscalização do canteiro. O BIM (Building Information Modeling), programa que modelar edificações de maneira interativa, também promete se popularizar ainda mais em 2021, permitindo a identificação de problemas de forma rápida e reduzindo custos.

A utilização de robôs deve ser consolidada, automatizando processos, acelerando etapas e diminuindo o índice de acidentes e erros. Por outro lado, a sustentabilidade também ganhará espaço, pois o cuidado com o meio ambiente já não é mais uma opção – é uma obrigação para toda empresa que quer se manter no mercado. O ano de 2021 deve ver obras que produzem menos resíduos e que utilizam materiais menos poluentes. O planeta agradece.

A VITPLAN está em sintonia com o que há de mais novo, eficiente e ambientalmente correto no setor. Para projetos que unam tecnologia, competência e responsabilidade, fale conosco.

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Primeira mulher a ocupar o posto mais alto do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Primeira mulher a ocupar o posto mais alto do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

Em tempos em que a representatividade passa a receber a importância que merece para termos uma sociedade mais justa e igualitária, foi com muita satisfação que recebemos a notícia da eleição da arquiteta e urbanista Nadia Somekh, no último dia 14 de janeiro, para o cargo de presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR). Primeira mulher a ocupar o posto mais alto da instituição, criada em 2010, Somekh foi escolhida em votação secreta que reuniu 28 conselheiros federais e ocupará o cargo até o fim de 2023.

Professora emérita da Universidade Presbiteriana Mackenzie e com trajetória na carreira pública, Nadia promete articulações em defesa dos interesses da profissão, estabelecendo um diálogo mais eficiente com o Ministério da Educação para que melhores condições de ensino na área sejam possíveis. Ela também afirmou que irá cobrar maior transparência em processos de licenciamento e reduzir a burocracia.

A eleição de Somekh é mais uma importante vitória feminina no universo nacional do urbanismo e arquitetura. Vale destacar que, em outubro de 2020, Maria Elisa Baptista se tornou a primeira mulher presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e o CAU/SP elegeu, pela primeira vez, uma chapa 100% feminina.

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Lares confortáveis e com espaço bem utilizado

Lares confortáveis e com espaço bem utilizado

A pandemia tornou evidente, graças à necessidade de praticarmos o isolamento social, que é cada vez mais importante vivermos em lares confortáveis e com espaço bem utilizado. Com todos em casa, tendo tempo suficiente para analisar aspectos de suas residências que poderiam ser melhorados para atender às demandas de um “novo mundo”, cresceu significativamente a quantidade de reformas. Apesar do ano de dificuldades financeiras e de planos cancelados, nunca o brasileiro investiu tanto em obras em casa. De acordo com a consultoria Consumoteca, 55% das pessoas das classes sociais mais altas fizeram mudanças em casa desde o início da quarentena, enquanto 39% das famílias da classe C realizaram melhorias. O escritório foi o cômodo que mereceu mais atenção.

O setor que reúne as áreas de construção, arquitetura e decoração viveu um 2020 de resultados positivamente impactantes. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no início da pandemia, afirmou que haveria uma retração de até 11%, mas, em dezembro de 2020, a alta demanda fez com que a projeção fosse para apenas 2,8% de recuo, e quase 140 mil postos de trabalho foram criados no segmento.

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